1.7.07

A Rapariga Morta
Título original: The Dead Girl
De: Karen Moncrieff
Com: Toni Collette, Piper Laurie, Don Smith
Género: Dra, Thr
Classificação: M/12
EUA, 2006, Cores, 93 min.

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Cinco histórias de cinco mulheres que, sem ligação aparente, convergem à volta do homicídio de uma jovem (Brittany Murphy) que viveu como um vulcão: energética, volátil, auto-destrutiva e explosiva, revelava simultaneamente uma inocência quase infantil. Um drama independente de Karen Moncrieff, apresentado no Festival de Tróia, que se subdivide em cinco capítulos.
"A Estranha" (Toni Collette) é a mulher oprimida pela própria mãe que casualmente encontra o corpo. A experiência ajuda-a a libertar-se ao mesmo tempo que surge uma ligação inesperada com o misterioso Rudy (Giovanni Ribisi).

"A Irmã" (Rose Byrne) é a estudante universitária forense dividida entre a pressão da mãe, esmagada pelo rapto da irmã, e a vontade de seguir em frente com a sua vida. Ao examinar a rapariga morta, convence-se que encontrou o corpo da irmã desaparecida, podendo finalmente livrar-se daquele fardo.
"A Mulher" (Mary Beth Hurt) está presa num casamento assente numa relação amor/ódio. Mas, a descoberta terrível sobre a ligação do marido (Nick Searcy) ao homicídio da rapariga obriga-a a enfrentar a realidade... e a rever as suas opiniões sobre ele, e também sobre si.
"A Mãe" (Marcia Gay Harden) procura respostas sobre a vida da filha, desaparecida há anos e agora morta. Acaba por ser confrontada com uma série de revelações que mudarão o rumo da sua própria vida.
"A Prostituta" (Kerry Washington) é uma rapariga perturbada, que vivia com a rapariga morta, e que acabará por ajudar a mãe daquela na sua busca por respostas.



"Ao seu segundo filme, torna-se evidente que Karen Moncrieff tem destinado um lugar de destaque no cinema americano de hoje, afirmando-se como uma das suas mais atentas e sensíveis directoras. A Rapariga Morta é uma das surpresas do ano."
Manuel Cintra Ferreira, Expresso de 30/06/2007