O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossoma X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anómalo). Os portadores do gene anómalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferenciadamente a informação luminosa de cor. Os daltónicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-íris.
Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo: o número 8 somente é visível para as pessoas de visão normal.
Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo: o número 8 somente é visível para as pessoas de visão normal.
Que números consegue ver nas seguintes lâminas?
Nesta lâmina, um individuo normal verá o número 5, enquanto que um daltónico (com cegueira para o vermelho ou o para o verde) verá um 2:
Curiosidades:
O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como foi descrito num artigo publicado pela BBC Online.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial descobriu-se que os soldados daltónicos tinham mais facilidade em detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltónicos possuem uma visão nocturna superior à de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta do que as pessoas com visão normal.
A maioria dos daltónicos não sabe que possui esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de Europeus.
Os daltónicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores predilectas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltónicos o arco-íris não possui 7 cores.
(Via e-mail)
O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como foi descrito num artigo publicado pela BBC Online.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial descobriu-se que os soldados daltónicos tinham mais facilidade em detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltónicos possuem uma visão nocturna superior à de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta do que as pessoas com visão normal.
A maioria dos daltónicos não sabe que possui esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de Europeus.
Os daltónicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores predilectas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltónicos o arco-íris não possui 7 cores.
(Via e-mail)