O vírus em causa é o mesmo que já atacou outros grupos profissionais e que tem causas: a "proletarização" de um grupo profissional até então de "elite" e, saindo da "elite", a sua entrada no mundo do espectáculo mediático, que quer sangue e lágrimas a rodos. Agora é preciso adaptarem-se, permitir a publicidade às claras e não em notícias encomendadas aos diários económicos, divulgar quanto custa um divórcio, um testamento, uma partilha, criar uma cultura de litigância como existe nos EUA, seguir o exemplo dos que abriram loja de porta aberta num centro comercial, mudar o nome à Ordem e transformá-la num Sindicato, etc., etc. Não será bonito de se ver, horrorizará os velhos profissionais, mas é o "espírito do tempo" a funcionar. Sejam bem-vindos ao mundo dos comuns mortais, à televisão popular, aos tablóides, ao vulgo.