António Borges acusou Manuel Pinho de lhe ter comunicado pessoalmente que "todos os contratos com o Goldman Sachs estavam cancelados" no dia seguinte ao congresso do PSD de 2005, em que o economista se disponibilizou para ajudar o partido a fazer oposição ao governo. «Em 2005, fui ao Congresso do PSD e apresentei uma moção onde me disponibilizei para ajudar o PSD a ter uma oposição mais activa em relação ao Governo. O congresso teve lugar no fim-de-semana e na segunda-feira, logo de manhã, fui chamado ao gabinete do ministro Manuel Pinho, que me comunicou que todos os contratos com a GS estavam cancelados a partir daquele momento.»