Salter Cid trabalhou apenas 6 anos na PT, já que na maior parte do tempo esteve requisitado pelo governo de Cavaco Silva na presidência da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo, e na secretaria de Estado da Segurança Social. Anos mais tarde, seria o governo de Durão Barroso a requisitá-lo à PT para ir presidir à Companhia das Lezírias, acompanhado pela secretária e motorista que tinha na PT.
Diz o semanário Expresso que nessa altura o Tribunal de Contas questionou o montante do salário auferido (27.500 euros mensais, em média) e sobretudo a ausência de qualquer contrato. De facto, o contrato viria a ser assinado um ano depois de Salter Cid assumir funções na Companhia das Lezírias, e assinado por ele em nome desta entidade que o contratava.