Os jornalistas não estão habituados a segredos que não conseguem “furar” e irritam-se particularmente quando não conseguem “antecipar” o que vai acontecer, porque isso é uma negação do seu poder. Os “tabus”, hoje tão banalizados que qualquer recusa em responder de manhã às perguntas de um jornalista sobre um anúncio a fazer à noite se transforma num “tabu”, são uma forma de arrogância do jornalismo que não admite e, pior ainda, pune, não se lhes servir a novidade na hora sejam quais forem as razões que justifiquem não o fazer, a começar pelas razões institucionais.