Enquanto vigorar na Madeira um clima de intolerância e perseguição política própria de um regime de coronéis, qualquer líder do PSD estará condenado a engripar ou a arranjar uma desculpa mais ou menos esfarrapada para não marcar presença em “festas” onde a legalidade e o direito à expressão de opiniões distintas é corrida a tiros de carabina. Mas a questão não é tanto saber se Ferreira Leite apanhou, ou não, o avião para desembarcar na Madeira e abraçar Jardim na sua romaria anual. Enquanto a liderança do partido fechar os olhos ao que se passa na Madeira é a sua credibilidade política que estará irremediavelmente posta em causa.