Não era um debate que fosse decidir grande coisa. Mas Sócrates terá conseguido mais junto dos que podem votar PS do que Portas terá conquistado onde o CDS pode pescar votos. Até porque o debate era mais importante para Portas do que para Sócrates.
José Sócrates tem uma maneira curiosa de argumentar politicamente, mas só porque ainda ninguém lhe fez frente com as mesmas armas. Ele chama aos Governos de Durão Barroso e de Santana Lopes os Governos de Ferreira Leite e de Paulo Portas, só porque estes foram Ministros nesses Governos e são agora os seus adversários, esquecendo-se de que os Ministros nem sempre podem contrariar o Primeiro-Ministro (como ele e os seus Ministros muito bem sabem).
Sugiro aos seus adversários que, quando discutirem com Sócrates, comecem a chamar ao Governo de Guterres o “seu Governo”. É que Sócrates pululava alegremente por lá, como Ministro do Ambiente, até Guterres ter abandonado cobardemente e com o rabinho entre as pernas as funções para as quais os portugueses o tinham eleito, com o célebre discurso do pântano e as finanças em fanicos. E que lhe recordem que Sócrates, como Ministro do Ambiente e nesse “seu Governo”, nada fez pela “pobreza” e “estado social”, se descontarmos os preços baixos que possibilitou ao comércio com o Freeport de Alcochete.
Sugiro aos seus adversários que, quando discutirem com Sócrates, comecem a chamar ao Governo de Guterres o “seu Governo”. É que Sócrates pululava alegremente por lá, como Ministro do Ambiente, até Guterres ter abandonado cobardemente e com o rabinho entre as pernas as funções para as quais os portugueses o tinham eleito, com o célebre discurso do pântano e as finanças em fanicos. E que lhe recordem que Sócrates, como Ministro do Ambiente e nesse “seu Governo”, nada fez pela “pobreza” e “estado social”, se descontarmos os preços baixos que possibilitou ao comércio com o Freeport de Alcochete.