Lua Nova
Título original: The Twilight Saga: New Moon
De: Chris Weitz
Com: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Billy Burke, Taylor Lautner
Género: Drama, Romance
Classificação: M/12
EUA, 2009, Cores, 130 min.
Título original: The Twilight Saga: New Moon
De: Chris Weitz
Com: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Billy Burke, Taylor Lautner
Género: Drama, Romance
Classificação: M/12
EUA, 2009, Cores, 130 min.
"ESTA SEGUNDA parte de “Twilight” pode surgir, para os jovens espectadores, como uma certa desilusão. Isto porque comparada com a primeira, apresenta uma narrativa que se vai arrastando de forma um pouco forçada. A razão não é difícil de perceber. Desde o começo da produção, o projecto é o de uma trilogia, procurando-se concentrar o grande e definitivo confronto e destino das personagens na última parte. A sua execução depende do êxito de bilheteira da primeira parte. Conseguido este, as duas que se seguem apresentam um carácter unitário. Daí resulta que a parte intermédia, que agora se estreou, desenvolva as situações mas não resolva nenhuma, deixando uma forte expectativa no termo do episódio, e o final apenas anuncia o confronto final. Ficam apenas breves sinais. A grande inimiga de Bella, entre vampiros com destaque na primeira parte, está quase ausente, embora se mostre o perigo da sua presença. E Jacob, o ‘lobo’ apenas se transforma como manifestação de perigo. Ambas as situações anunciam a terceira parte."
"Parece-me que será apressado formular uma crítica mais pertinente por uma história ainda sem conclusão. Isto porque a ideia da produção parece ter sido cuidadosamente planeada, em especial com a escolha dos realizadores. A primeira parte coube a Catherine Hardwicke, especializada em histórias dramáticas, e esta que se estreou foi dirigida por Chris Weitz, mais virado para a fantasia (“A Bússola Dourada”) que aqui não sabe explorar a influência do drama de Shakespeare “Romeu e Julieta” na existência dos seus trágicos heróis."
"A terceira parte, a estrear no próximo ano, será realizada por David Slade e é esta a aposta em transformar dramaticamente a acção, pois trata-se de um director bastante talentoso e especializado na profundidade da tensão dramática e dos confrontos como testemunham os seus dois filmes conhecidos, “Hard Candy” e “30 Dias na Escuridão”, este último já marcado pela participação dos ‘vampiros’." Manuel Cintra Ferreira, Expresso de 28/11/2009