
Não representam uma política, uma causa, um movimento. Portugal não os pediu e a esmagadora maioria dos portugueses nem sequer os conhece. De resto, apareceram em cena um pouco ao acaso. Pedro Passos Coelho, porque era da "casa" e as "distritais" gostam dele (coisa que, para o cidadão comum, só o prejudica). Paulo Rangel, porque Sócrates, que detesta toda a gente, o detesta também a ele. E Aguiar-Branco, porque no meio da algazarra vigente conseguiu conservar uma certa suavidade e um módico de boas maneiras. Não é muito. E, pior ainda, manifesta o vácuo em que se tornou o PSD. Um candidato forte corria o risco de abanar e dividir o partido. Estas três nulidades, por mais "rupturas" que prometam, não correm o risco de perturbar o estado comatoso do PSD. São um sintoma, não são uma saída. [aqui]