22.10.10

O guia da revolução comunista cubana, Fidel Castro, afirmou não valer a pena exportar o seu modelo revolucionário, pois o mesmo falhou em casa.

Seguidamente, o seu irmão e sucessor no PC cubano, Raul Castro, defendia o despedimento de um milhão de funcionários públicos, os quais serão incentivados, através de subsídios, a passarem a pequenos e médios proprietários. Haverá também incentivos fiscais para investidores estrangeiros.

Espera-se que à liberalização da economia corresponda a liberalização política, com a libertação de todos os presos políticos, a restauração das liberdades fundamentais, a criação de partidos e a realização de eleições livres.

Aquelas medidas são o dobre de finados pelo regime cubano. Foi tarde, mas um dia os seus dirigentes reconheceram que o seu modelo falhou, começando já por reformar o Estado Social.

Por cá, o PCP continua agarrado a ideias abandonadas pelos abencerragens do marxismo-leninismo. Sócrates, o governo e o PS armam-se em campeões do Estado Social que vão destruindo, como se pode ver através dos vários PECs….
Por Manuel Silva