14.4.12

Extremamente Alto, Incrivelmente Perto
Título original: Extremely Loud and Incredibly Close
De: Stephen Daldry
Com: Tom Hanks, Thomas Horn, Sandra Bullock, Max von Sydow
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2011, Cores, 129 min.

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"Oskar Schell é um miúdo de 11 anos, extraordinariamente inteligente, mas a que faltam notórias competências nas relações sociais. Tem medos extremados, uma obsessão pelo controlo do risco, recusa-se, por exemplo, a atravessar uma ponte ou a viajar de metro porque não é seguro. Sofre, talvez, do síndroma de Asperger — um dia fez testes de despistagem da doença, mas foram inconclusivos. O pai estimula o seu engenho e tenta contornar as fobias propondo-lhe desafios, mistérios, jogos de caça ao tesouro que o miúdo desempenha com notável pertinácia. Mas tudo isso é passado, sabemo-lo quase desde o início. O pai (papel de Tom Hanks, na foto) morreu — no atentado do World Trade Center, do dia 11 de setembro. E, agora, Oskar tem o desafio mais difícil da sua vida: descobrir a fechadura onde serve uma chave que encontrou escondida entre as coisas pessoais do pai e que ele acha que contém uma espécie de mensagem, testamento, qualquer coisa que prolongue a vida do homem que mais amava e que morreu sem ele perceber a razão."



"“Extremamente Alto...” é um filme que mostra a desatinada tentativa de um miúdo em encontrar lógica para a vida, empreendimento tanto mais comovente quanto o filme (e, já agora, o espectador) sabem ser vão. E, contudo, o percurso de Oskar não é inútil, porque com ele se estabelecem afetos, se constituem laços (espantosa a personagem do avô que Max von Sydow interpreta), se testam estruturas (a figura da mãe que emerge quando parecia irremediavelmente cortada daquela tarefa), não para que haja uma cura catártica para a dor, mas para que a vida seja possível, apesar de tudo." Jorge Leitão Ramos, Expresso de 03/03/2012