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Se a cara-metade de um PM fosse publicamente uma acérrima defensora de uma determinada empresa, seria estranho que o PM, ainda mal arrumados os cartazes da campanha, fosse a correr atribuir a essa empresa qualquer vantagem (principalmente num momento em que o país precisa de coisas bem mais importantes).
Vamos que a mulher do PR começava a escrever em blogues e jornais (apoiantes ou não do PR, vamos por ora deixar isso de lado) e a aparecer em todo o lado a vociferar (o termo não é completamente aplicável à senhora mas estamos no campo do comparativo e hipotético) contra o casamento de homossexuais do mesmo sexo, apoiando e sendo apoiada por muitos e muitas organizações de pensamento semelhante. E a seguir vinha o PR e vetava o diploma meticulosamente preparado e negociado entre o PS e o BE. Como é que ficava a coisa? [aqui]