São Pedro do sul
As eleições intercalares para a assembleia de freguesia de Figueiredo de Alva, no concelho de São Pedro do Sul, vão realizar-se a 06 de fevereiro, anunciou hoje o governo civil de Viseu.
As eleições chegaram a estar marcadas para 16 de janeiro, mas uma deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) levou à alteração da data, justifica em comunicado.
Nas últimas autárquicas, foram eleitos para a assembleia de freguesia de Figueiredo de Alva quatro elementos do PS, quatro do PSD e um do BE. O PS ganhou as eleições, mas sem maioria na assembleia de freguesia. A falta de entendimento sobre quem deveria ficar com o presidente da junta no executivo levou recentemente à renúncia aos mandatos por parte de todos os elementos que integravam as listas do PSD e do BE e à consequente perda de quórum da assembleia de freguesia.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Pinto, presidente eleito da junta de freguesia e também da comissão administrativa nomeada pelo governador civil, considerou que "não havia necessidade de novas eleições, uma vez que os dois partidos mais votados tinham toda a obrigação de se entenderem e de formarem junta". "Foi uma hipótese que eu dei desde sempre ao PSD. Cheguei a apresentar várias propostas que incluíam apenas elementos do PSD, porque no meu entender era o único partido que tinha alguma legitimidade para poder ir para o executivo da junta", justificou. No entanto, segundo Manuel Pinto, "o PSD fez um acordo com o BE" e todas as propostas que apresentou para constituição do executivo foram rejeitadas, lamentou. "Se não fosse isso (PS e PSD) poderíamos ter formado o executivo e nada deste imbróglio tinha acontecido", sublinhou.
Manuel Pinto disse que "nunca aceitaria ficar no executivo com um elemento do PSD e outro do BE, porque isso significaria ficar sozinho". "Eu, como qualquer cabeça de lista que ganhe as eleições, fui eleito automaticamente. Depois há a nomeação de dois vogais, que seria um da minha lista e outro da do PSD", defendeu. Por entender que tantos meses de impasse são prejudiciais para a freguesia, Manuel Pinto considera que, "não havendo entendimento, o melhor é mesmo haver novas eleições". No entanto, como pretende recandidatar-se e pensa que os cabeças de lista do PSD e do BE também, teme que possa "continuar o impasse" mesmo depois das eleições intercalares. "Com um número de votantes (pouco mais de mil) tão reduzido tudo pode acontecer", alertou.
Se as eleições se realizassem a 16 de janeiro as listas deveriam ter sido apresentadas até hoje no tribunal de judicial de S. Pedro do Sul. Com a alteração da data para 06 de fevereiro, o governo civil de Viseu aguarda ainda que a CNE elabore o calendário. [aqui]
As eleições chegaram a estar marcadas para 16 de janeiro, mas uma deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) levou à alteração da data, justifica em comunicado.
Nas últimas autárquicas, foram eleitos para a assembleia de freguesia de Figueiredo de Alva quatro elementos do PS, quatro do PSD e um do BE. O PS ganhou as eleições, mas sem maioria na assembleia de freguesia. A falta de entendimento sobre quem deveria ficar com o presidente da junta no executivo levou recentemente à renúncia aos mandatos por parte de todos os elementos que integravam as listas do PSD e do BE e à consequente perda de quórum da assembleia de freguesia.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Pinto, presidente eleito da junta de freguesia e também da comissão administrativa nomeada pelo governador civil, considerou que "não havia necessidade de novas eleições, uma vez que os dois partidos mais votados tinham toda a obrigação de se entenderem e de formarem junta". "Foi uma hipótese que eu dei desde sempre ao PSD. Cheguei a apresentar várias propostas que incluíam apenas elementos do PSD, porque no meu entender era o único partido que tinha alguma legitimidade para poder ir para o executivo da junta", justificou. No entanto, segundo Manuel Pinto, "o PSD fez um acordo com o BE" e todas as propostas que apresentou para constituição do executivo foram rejeitadas, lamentou. "Se não fosse isso (PS e PSD) poderíamos ter formado o executivo e nada deste imbróglio tinha acontecido", sublinhou.
Manuel Pinto disse que "nunca aceitaria ficar no executivo com um elemento do PSD e outro do BE, porque isso significaria ficar sozinho". "Eu, como qualquer cabeça de lista que ganhe as eleições, fui eleito automaticamente. Depois há a nomeação de dois vogais, que seria um da minha lista e outro da do PSD", defendeu. Por entender que tantos meses de impasse são prejudiciais para a freguesia, Manuel Pinto considera que, "não havendo entendimento, o melhor é mesmo haver novas eleições". No entanto, como pretende recandidatar-se e pensa que os cabeças de lista do PSD e do BE também, teme que possa "continuar o impasse" mesmo depois das eleições intercalares. "Com um número de votantes (pouco mais de mil) tão reduzido tudo pode acontecer", alertou.
Se as eleições se realizassem a 16 de janeiro as listas deveriam ter sido apresentadas até hoje no tribunal de judicial de S. Pedro do Sul. Com a alteração da data para 06 de fevereiro, o governo civil de Viseu aguarda ainda que a CNE elabore o calendário. [aqui]