A IRONIA E A MAIÊUTICA EM (JOSÉ) SÓCRATES
Por Manuel Silva
Por Manuel Silva
A taxa de desemprego já vai em quase 10% da população activa. Segundo afirmava, na última edição do "Expresso", Nicolau Santos, o desemprego real andará à volta de 11% daquela população.
No dia em que aquele primeiro número foi conhecido, surgiram no noticiário das 20:00 horas, no canal 1 da RTP, desempregados, já na meia idade, que mais pareciam personagens saídas de "Um Conto de Natal", de Charles Dickens, de "Os Miseráveis", de Vitor Hugo, ou do "Germinal", de Émile Zola, a falar da sua falta de esperança num futuro melhor.
Sobre esta questão, que pode vir a tornar-se explosiva e sobre casos de corrupção, como o "Freeport" ou "Face Oculta", o primeiro-ministro imita bem o seu homónimo grego Sócrates, considerado o pai da filosofia, no respeitante ao que considerava ironia, quando dizia :"só sei que nada sei".
Relativamente à maiêutica socrática (conhece-te a ti mesmo), mãe da teoria do conhecimento, aos costumes diz nada.
E, como cantava Fausto, há mais de 30 anos, "(...) assim se faz Portugal. Uns vão bem e outros mal". Mas, como eu já ouvia em criança, também "não há bem que nunca acabe, nem mal que sempre dure".
No dia em que aquele primeiro número foi conhecido, surgiram no noticiário das 20:00 horas, no canal 1 da RTP, desempregados, já na meia idade, que mais pareciam personagens saídas de "Um Conto de Natal", de Charles Dickens, de "Os Miseráveis", de Vitor Hugo, ou do "Germinal", de Émile Zola, a falar da sua falta de esperança num futuro melhor.
Sobre esta questão, que pode vir a tornar-se explosiva e sobre casos de corrupção, como o "Freeport" ou "Face Oculta", o primeiro-ministro imita bem o seu homónimo grego Sócrates, considerado o pai da filosofia, no respeitante ao que considerava ironia, quando dizia :"só sei que nada sei".
Relativamente à maiêutica socrática (conhece-te a ti mesmo), mãe da teoria do conhecimento, aos costumes diz nada.
E, como cantava Fausto, há mais de 30 anos, "(...) assim se faz Portugal. Uns vão bem e outros mal". Mas, como eu já ouvia em criança, também "não há bem que nunca acabe, nem mal que sempre dure".